Avaliação endometrial histeroscópica de pacientes com câncer de mama virgens de tratamento
DOI:
https://doi.org/10.20513/2447-6595.2018v58n1p21-25Palavras-chave:
Neoplasias da mama, Neoplasias do endométrio, Endométrio, Histeroscopia, BiópsiaResumo
Objetivo: investigar os achados histeroscópicos e de biópsia endometrial em mulheres com diagnóstico de câncer de mama, virgens de tratamento, assistidas na Maternidade Escola Assis Chateaubriand – Universidade Federal do Ceará (MEAC-UFC), entre 2008 e 2015. Metodologia: série retrospectiva através de revisão de prontuário. Análise de dados realizada através do programa estatístico Epi Info. Resultados: quarenta e nove mulheres foram investigadas. Lesões endometriais foram encontradas em 31,2% (15 casos) e, dentre elas, onze tinham diagnóstico histológico de pólipo endometrial (73,3%), duas de leiomioma submucoso (13,3%), uma de hiperplasia endometrial sem atipias (6,7%) e 1 caso de adenocarcinoma de endométrio (6,7%). Detectou-se 33 casos de exames histeroscópicos sem alterações (68,7%). Dentre os achados histológicos desses casos, dez apresentaram endométrio secretor (30,3%), seis apresentaram endométrio proliferativo (18,2%), um apresentou endométrio cístico senil (3,0%) e fitas de endométrio típico cuboidal foram encontradas em 1 caso (3,0%). Em um caso foi diagnosticado endométrio disfuncional (3,0%). Apurou-se, ainda, sete casos de atrofia endometrial (21,2%) e sete biópsias inconclusivas (21,2%). Conclusão: a presença de alterações endometriais em pacientes com câncer de mama sem tratamento prévio demonstrou não ser evento raro. Deve‑se considerar avaliação endometrial pré-tratamento dessas pacientes, especialmente daquelas pós-menopausa, obesas, de idade avançada e que utilizarão tamoxifeno.Downloads
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