Tratamento da baixa estatura idiopática com inibidor da aromatase: relato de caso

Autores

  • Ana Paula Germano Lopes Cavalcante Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará
  • Eveline Gadelha Pereira Fontenele Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará
  • Ilana Marques Moreira Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará
  • Rosana Quezado Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará
  • Ana Rosa Quidute Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2017v57n2p73-75

Palavras-chave:

Nanismo. Inibidores da aromatase. Crescimento. Terapêutica.

Resumo

Introdução: a conversão de testosterona em estradiol ocorre pela ação da enzima aromatase. Inibidores da aromatase retardam o fechamento das epífises e prolongam o tempo de crescimento linear. Objetivo: relatar a evolução do tratamento com o inibidor da aromatase, anastrozol, em um paciente com baixa estatura idiopática e apresentar uma breve revisão sobre o uso desta classe terapêutica nesse contexto clínico. Relato do caso: paciente masculino, pré-púbere, 7,5 anos apresentava altura inicial 105 cm (-3,63 DP), altura alvo 159,6 cm (-1,79 DP) e idade óssea 5 anos. Exames laboratoriais e hormônio de crescimento após estímulo com clonidina estavam normais. Aos 16,5 anos, púbere (G3P3), com altura 151 cm (-3 DP) e idade óssea de 14 anos, foi iniciado tratamento com anastrozol. Após 2 anos, apresentava altura de 161,4 cm (-1,56 DP), idade óssea 15 anos e previsão de altura final 166,7 cm. A terapêutica foi bem tolerada sem alterações na coluna vertebral ou no perfil lipídico. Conclusão: a utilização de anastrozol demonstrou ser uma alternativa segura, eficaz e de baixo custo em relação ao uso de somatropina ao aumentar a previsão de altura final em portador de baixa estatura idiopática.

Biografia do Autor

Ana Paula Germano Lopes Cavalcante, Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará

Médica, Residente em Endocrinologia e Metabologia, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC)

Eveline Gadelha Pereira Fontenele, Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará

Doutorado em Biotecnologia em Saúde, Médica Endocrinologista, Supervisora do Programa de Residência Médica em Endocrinologia e Metabologia, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC)

Ilana Marques Moreira, Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará

Médica, Residente em Endocrinologia e Metabologia, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC)

Rosana Quezado, Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará

Mestrado em Ciências Médico-Cirúrgicas, Médica Endocrinologista, Preceptora do Programa de Residência Médica em Endocrinologia e Metabologia, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC)

Ana Rosa Quidute, Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará

Doutorado em Farmacologia, Médica Endocrinologista, Professora Adjunta do Departamento de Fisiologia e Farmacologia, Universidade Federal do Ceará (UFC), Preceptora do Programa de Residência Médica em Endocrinologia e Metabologia, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

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Publicado

2017-08-24

Edição

Seção

RELATOS DE CASO