Retalho vascularizado de fíbula para tratamento de pseudoartrose de úmero

Autores

  • William de Almeida Machado Universidade Federal do Ceará, Hospital Universitário Walter Cantídio http://orcid.org/0000-0002-4286-2552
  • Breno Bezerra Gomes de Pinho Pessoa Universidade Federal do Ceará
  • Salustiano Gomes de Pinho Pessoa Universidade Federal do Ceará
  • Rogerio de Oliveira Ribeiro Universidade Federal do Ceará, Hospital Universitário Walter Cantídio

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2017v57n2p65-68

Palavras-chave:

Microcirurgia. Transplante ósseo. Reconstrução. Extremidade superior.

Resumo

O arcabouço ósseo do corpo humano é fundamental para o desempenho adequado das diversas funções do organismo. A perda desta sustentação óssea provoca alterações devastadoras no desempenho da região afetada. Neste contexto, os retalhos osteomiocutâneos figuram como alternativas plausíveis para correções de lesões complexas, podendo fornecer apoio osteomuscular, e, quando necessário, dispor de pele para cobertura de lesões tegumentares. Relato de caso: paciente do sexo masculino com 55 anos de idade, diabético e tabagista, vítima de atropelamento há 25 anos, sofrendo trauma em membro superior esquerdo com fratura fechada de úmero. Foi submetido a tratamento cirúrgico ortopédico inicial com fixação da fratura través de parafuso e placa metálica. Após 15 anos, durante grande esforço físico com o membro superior esquerdo, sofreu nova fratura em úmero. Foi submetido a nova intervenção cirúrgica, com a utilização de um enxerto ósseo de crista ilíaca. Há 10 meses, sofreu nova fratura óssea e, diante da presença da pseudoartrose em úmero esquerdo, a equipe de cirurgia plástica optou pela realização de retalho ósseo vascularizado de fíbula.

Biografia do Autor

William de Almeida Machado, Universidade Federal do Ceará, Hospital Universitário Walter Cantídio

Residente de Cirurgia Plástica e Microcirurgia Reconstrutiva do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil. Membro Aspirante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Breno Bezerra Gomes de Pinho Pessoa, Universidade Federal do Ceará

Residência médica em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica, Universidade Federal do Ceará (UFC), Membro Titular da Sociedade de Cirurgia Plástica (SBCP), Preceptor do Serviço de Cirurgia Plástica do Instituto Jose Frota, Fortaleza, Ceará, Brasil

Salustiano Gomes de Pinho Pessoa, Universidade Federal do Ceará

Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Regente do Serviço de Cirurgia Plástica e Microcirurgia Reconstrutiva da Universidade Federal do Ceará (UFC), MBA em Gestão de Organizações Hospitalares e Sistemas de Saúde pela Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, Doutorado em Cirurgia, Unesp, Botucatu, São Paulo, Brasil. Mestrado em Cirurgia, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Rogerio de Oliveira Ribeiro, Universidade Federal do Ceará, Hospital Universitário Walter Cantídio

Residente de Cirurgia Plástica e Microcirurgia Reconstrutiva do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil. Membro Aspirante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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Publicado

2017-08-24

Edição

Seção

RELATOS DE CASO