Eficiência agronômica e biológica nos consórcios da mamoneira com feijão-caupi ou milho
Palavras-chave:
Ricinus communis, Vigna unguiculata, Zea mays, BiodieselResumo
Objetivou-se com o presente trabalho avaliar a eficiência agronômica e biológica dos consórcios de mamoneira com feijão-caupi ou milho. As pesquisas foram desenvolvidas na Fazenda Experimental Lavoura Seca, da Universidade Federal do Ceará, em Quixadá-CE. Foram avaliados os consórcios entre plantas de mamoneira cv. BRS Energia com feijão-caupi cv. Setentão (I) ou com milho cv. BRS 206 (II). Os tratamentos consistiram da combinação entre duas culturas em duas densidades populacionais (5.000 e 10.000 plantas por hectares de mamoneira; 20.000 e 40.000 plantas por hectares do consorte) mais dois cultivos solteiros, que foram distribuídos em quatro blocos casualizados. Avaliou-se a produtividade das culturas, uso eficiente da terra, índice de competitividade e requerimento mínimo exigido pelas culturas consortes. Os dados de produtividade foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas por meio de contrastes. Os índices biológicos foram interpretados a partir dos valores parciais de uso eficiente da terra plotados em um plano cartesiano. Os sistemas de cultivo afetaram a produtividade da mamoneira, do feijão-caupi e do milho. Também foram observados efeitos dos consórcios e das densidades populacionais da mamoneira e das culturas consortes nos índices de uso eficiente da terra e competitividade. As produtividades da mamoneira e dos consortes são reduzidas quando consorciadas. O consórcio entre feijão-caupi e mamona é eficiente no uso da terra. Na consorciação da mamoneira com milho há eficiência no uso da terra apenas com as maiores populações da oleaginosa. No consórcio mamona com feijão-caupi a cultura dominante é influenciada pela densidade das culturas, enquanto o milho é mais competitivo que a mamoneira.