Estádio de maturação de frutos e ácido giberélico na emergência e crescimento de Passiflora spp.
Palavras-chave:
Passiflora spp, Porta-enxerto, Propagação, Sementes, Regulador de crescimento.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a emergência e crescimento inicial de plantas de Passiflora spp. com sementes obtidas de frutos em diferentes estádios de maturação e tratadas com diferentes concentrações de ácido giberélico (GA3). As espécies avaliadas foram Passiflora alata Curtis, P. cincinnata Mast., P. setacea D.C., P. edulis Sims e P. gibertii N.E. No primeiro ensaio as sementes utilizadas foram extraídas de frutos em diferentes estádios de maturação e semeadas em sacos de polietileno no delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 3 (espécie x estádio de maturação) com cinco repetições. Um segundo e terceiro experimentos avaliaram respectivamente sementes armazenadas por 11 meses e sementes coletadas de frutos recém colhidos das mesmas espécies, imersas em solução de GA3 (0, 250, 500 e 1000 mg L-1) e transferidas para substrato agrícola. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 x 4 (espécie x concentração de GA3), com quatro blocos e 25 sementes por parcela, para análise da emergência. Frutos a partir do estádio “de vez” podem ser colhidos para P. cincinnata, P. alata, P. edulis e P. setacea, sem prejuízo da qualidade fisiológica das sementes. A solução de GA3 até 1000 mg L-1 não incrementou a emergência e o crescimento inicial de plantas de Passiflora spp. armazenadas por 11 meses. Sementes obtidas de frutos maduros recém-colhidos de Passiflora spp. apresentam emergência mais alta e mais rápida, e maior crescimento de plantas, após imersão em solução de GA3 entre 500 e 1000 mg L-1.