Rustificação in vitro em diferentes ambientes e aclimatização de microplantas de Comanthera mucugensis Giul. subsp. mucugensis
Autores
Alone Lima-Brito
Universidade Estadual de Feira de Santana
Mara Marcia Albuquerque
Universidade Estadual de Feira de Santana
Sheila Resende
Universidade Federal da Bahia
Claudia Carneiro
Universidade Estadual de Feira de Santana
José Raniere Santana
Universidade Estadual de Feira de Santana
Palavras-chave:
Sempre-viva, Rustificação, Aeração, Luz
Resumo
Neste estudo foi avaliada a influência da radiação fotossinteticamente ativa (RFA) e do fechamento do recipiente de cultivo na rustificação das plantas in vitro e na sobrevivência das mudas aclimatizadas de Comanthera mucugensis Giul. subsp. mucugensis, tendo em vista aumentar a taxa de sobrevivência durante a aclimatização. Os brotos micropropagados em meio MS ½ foram mantidos sob três RFAs: 60; 120 e 300 µmol m-2 s-1. Após 40 dias da inoculação, o filme PVC utilizado para fechar os tubos foi substituído por três tipos de fechamento: PVC, tampa plástica e algodão. Aos 60 dias de cultivo, foram realizadas análises anatômicas, de perda de água e do crescimento das plantas. Para a aclimatização, parte das plantas foram transferidas para viveiro e cobertas com garrafas PET. As maiores taxas de crescimento e sobrevivência in vitro foram obtidas a 60 µmol m-2 s-1 de RFA. Os resultados de crescimento para a maioria dos parâmetros avaliados não diferiram entre PVC e tampa plástica, sendo significativamente superiores às médias obtidas no tratamento com algodão, independente da RFA. A espécie não demonstrou plasticidade fenotípica para os caracteres foliares avaliados. As maiores médias para porcentagem de sobrevivência na aclimatização foram obtidas nas plantas oriundas dos tratamentos com PVC (76.12%) e tampa (73.28%) sob RFA de 60 µmol m-2 s-1. Estes resultados indicam que a micropropagação convencional é um método viável para a produção de mudas de C. mucugensis subsp. mucugensis.