Composição bromatológica e cinética da fermentação ruminal de rações contendo resíduos de babaçu
Autores
Luciano Sousa
Universidade Federal do Tocantins
Gilberto Macedo Júnior
Universidade Federal de Uberlândia
Rogério Santos
Universidade Federal do Tocantins
André Silva
Universidade Federal do Pará
Iran Borges
Universidade Federal de Minas Gerais
Palavras-chave:
Alimentação, Orbignya martiana, Produção de gases, Ruminantes, Subprodutos
Resumo
Objetivou-se com o experimento demonstrar a composição bromatológica e avaliar a cinética de fermentação e degradabilidade ruminal efetiva in vitro, por meio da técnica “Hohenheim Gas Test”, da farinha do mesocarpo do babaçu I® e II® (FMBI e FMBII) e de rações com diferentes níveis de inclusão. Foram conduzidos dois ensaios: um com os subprodutos puros e milho e outro com rações com inclusões da FMBI e FMBII nas seguintes proporções: 0; 7,5; 15,0 e 22,5% da matéria seca total. O delineamento foi o de blocos casualizados sendo seis blocos no primeiro e cinco no segundo ensaio. Os tempos de mensuração dos gases produzidos foram 3; 6; 9; 12; 24; 48; 72 e 96 horas. As farinhas FMBI e FMBII apresentaram composições bromatológicas diferentes, em relação aos constituintes da fibra (FDN, FDA e Lignina). As farinhas FMBI e FMBII apresentaram padrões de cinética de fermentação inferiores aos padrões de fermentação do milho grão. Com o aumento da proporção de FMBI e FMBII na ração, reduz-se a produção de gases por tempo de incubação. Em virtude do exposto, pode-se afirmar que as farinhas do mesocarpo I e II, apesar de serem fontes de amido, não apresentaram fermentação ruminal semelhante à fonte amilácea padrão, o grão de milho.