Degradação ruminal de silagem de capim-elefante com adição de vagem de algaroba triturada

Autores

  • Aníbal Rêgo Universidade Estadual Paulista
  • Paulo César Paiva Universidade Federal de Lavras
  • Joel Muniz Universidade Federal de Lavras
  • Eric Cleef Universidade Estadual Paulista
  • Otávio Machado Neto Universidade Federal de Lavras

Palavras-chave:

Degradabilidade in situ, Ensilagem, Pennisetum purpureum, Prosopis juliflora

Resumo

Esta pesquisa foi realizada visando-se avaliar a degradação ruminal da matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e fibra em detergente neutro (FDN) de silagens de capim-elefante colhido aos 70; 90 e 110 dias após rebrota, com inclusão de 0; 5; 10 e 15% de vagem de algaroba triturada, com base na matéria natural, em delineamento inteiramente casualizado arranjado em parcelas subdivididas. Amostras de cada silagem foram incubadas no rúmen de duas vacas Jersey por 3; 6; 12; 24; 48; 72 e 96 h, sendo os saquinhos referentes ao tempo zero apenas lavados em água para determinação da fração solúvel. Não houve interação (P > 0,05) tempo de incubação x inclusão de vagem de algaroba x idade de corte para degradabilidade da MS, embora tenha ocorrido interação destes fatores para degradabilidade da PB e FDN. A maior degradabilidade efetiva (DE) da MS (42,54%) foi observada para 15% de inclusão de vagem de algaroba. A DE da PB foi maior (69,04%) para silagem de capim-elefante com 70 dias de idade com 15% de vagem de algaroba. A inclusão de vagem de algaroba triturada à silagem de capim-elefante melhora a degradabilidade da MS, PB e FDN, enquanto o avanço da idade após rebrota resulta em redução destes parâmetros.

Downloads

Publicado

2011-02-18

Edição

Seção

Zootecnia