Possibilidade de amar menino e menina: um estudo sob a ótica de crianças

Autores

  • Ariadne Dettmann Alves Universidade Federal do Espírito Santo
  • Heloisa Moulin de Alencar Universidade Federal do Espírito Santo
  • Antonio Carlos Ortega Universidade Federal do Espírito Santo

Palavras-chave:

desenvolvimento moral, juízo moral, virtudes, amor.

Resumo

Investigamos, neste artigo, os juízos de escolares quanto à possibilidade de amar uma criança do sexo oposto e do mesmo sexo. Entrevistamos, individualmente, 40 crianças (6 e 9 anos), igualmente divididas quanto ao sexo, alunas de uma escola particular, utilizando o método clínico. Verificamos que 85% dos participantes consideraram a possibilidade de amar uma criança do sexo oposto, justificando-a, principalmente, pela ‘observação de experiência vivenciada’ e pela ‘característica positiva da pessoa amada’, sendo que esta última aumentou com a idade. No entanto, 65% consideraram ser possível amar uma criança do mesmo sexo, baseando seus argumentos no ‘relacionamento de amizade’ e na ‘consequência positiva para si próprio’, sendo que ambos aumentaram com a idade. Ressaltamos que este tema, apesar de muito relevante, é pouco estudado na área da psicologia da moralidade. Sendo assim, são necessárias novas pesquisas e discussões sobre o tema, a fim de propiciar novas propostas de educação em valores morais.

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Biografia do Autor

Ariadne Dettmann Alves, Universidade Federal do Espírito Santo

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFES.

Heloisa Moulin de Alencar, Universidade Federal do Espírito Santo

Professora Doutora do Departamento de Psicologia Social e do Desenvolvimento e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFES.

Antonio Carlos Ortega, Universidade Federal do Espírito Santo

Professor Doutor Colaborador e Pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFES.

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Como Citar

Alves, A. D., Moulin de Alencar, H., & Ortega, A. C. (2013). Possibilidade de amar menino e menina: um estudo sob a ótica de crianças. Revista De Psicologia, 4(1), 26–37. Recuperado de http://200.129.40.241/psicologiaufc/article/view/788

Edição

Seção

Artigos