Evidência psicométrica da versão reduzida da escala de expectativa de futuro
Palavras-chave:
Expectativa de futuro, Escala reduzida, Análise confirmatória.Resumo
A expectativa de futuro diz respeito a elaboração de planos, aspirações e medos em relação a vários domínios da vida num futuro próximo ou distante; julga-se que os estudos sobre este construto são importantes porque a imagem que se faz do futuro termina por influenciar o comportamento de indivíduos e grupos no presente. No Brasil, essa escala revelou indicadores estatísticos que confirmaram a existência de três fatores: Condições da Sociedade, Sucesso Profissional e Financeiro e Realização Pessoal; porém, alguns limites foram observados neste estudo (como por exemplo, a falta de caminhos estatísticos da teórica clássica (TCT) da psicometria a escores fatoriais insuficientes, os quais prejudicam a associação item-fator). Neste estudo, pretende-se avaliar a consistência da organização fatorial, contemplando a TCT e as estatísticas modernas. Participaram do estudo 500 sujeitos, homens e mulheres, (universitários e da população geral) da cidade de Seropédica – RJ e João Pessoa – PB, de 18 a 65 anos e responderam à Escala de expectativa de futuro e a dados sócio-demográficos. Através da TCT, observaram-se indicadores que sugeriram a redução escala, sendo esta, comprovada na análise confirmatória.
Downloads
Referências
Amâncio-Filho, A. (1994) . Sobre o risco necessário
de se apostar no futuro . Cadernos
de Saúde Pública, 10 (4), 505-507.
Aspinwall, L. G. (2006) The Psychology of
Future-Oriented Thinking: From Achievement
to Proactive Coping, Adaptation,
and Aging . Motivation and Emotion, 29
(4), 203-235.
Associação Nacional De Pesquisa e Pós-
-Graduação em Psicologia. (2000). Contribuições
para a discussão das Resoluções
CNS nº. 196/96 e CFP Nº 016/2000.
http://www.anpepp.org.br/XIISimposio/
Rel_ComissaoEticasobre_Res_CNS_e_
CFP
Byrne, B. M. (1989). A primer of LISREL:
Basic applications and programming for
confirmatory factor analytic models. New
York: Springer-Verlag.
Catalano, R. F. et al. (2004) . Positive youth
development in the United States: Research
findings on evaluations of positive
youth development programs. The Annals
of the American Academy of Political and
Social Science, 59 (1), 98-124.
Conselho Nacional De Saúde. (1996). Diretrizes
e Normas Regulamentadoras de
Pesquisas Envolvendo Seres Humanos.
Disponível em: http://conselho.saude.
gov.br/resolucoes/reso_96.htm.
Costa, M.; Koslinski, M. C. (2006) . Entre
o mérito e a sorte: escola, presente e
futurona visão de estudantes do ensino
fundamental do Rio de Janeiro . Revista
Brasileira de Educação, 11 (31), 133-156.
Cunha, S. E. (1994). A noção de validade de
testes psicológicos. Rio de Janeiro. CEPA.
Cronbach, L. (1990). Como julgar os testes:
fidedignidade e outras qualidades. Em:
Fundamentos da testagem psicológica. (pp.
-197). Artes Médicas: Porto Alegre.
Günther, I. A.; Günther, H. (1998) . Brasílias
pobres, Brasílias ricas: perspectivas
de futuro entre adolescentes. Psicologia:
Reflexão e Crítica, 11 (2), 191-207.
Hair, J. F.; Tatham, R. L.; Anderson, R. E.;
Black, W. (2005). Análise Multivariada de-
Dados. Porto Alegre: Bookman.
Joreskög, K.; Sörbom, D. (1989). LISREL 7
user’s reference guide. Mooresville: Scientific
Software.
Iacobucci, D. & Duhachek, A. (2003). Advancing
alpha: Measuring reliability with
confidence. Journal of consumer psychology,
(4), 478-487.
Kelloway, E.K. (1998). Using LisREL for
structural equation modeling: A researcher’s
guide. Thousand Oaks, CA: Sage
Publications. Latin
Lavi, T. & Solomon, Z. (2005). Palestinian
Youth of the Intifada: PTSD and Future
Orientation . Journal of American Academy
of Child Adolescence Psychiatry, 44
(11), 1176-1183.
Locatelli, A. C. D.; Bzuneck, J. A. & Guimarães,
S. E. R.(2007) . A motivação de
adolescentes em relação com a perspectiva
de tempo futuro. Psicologia: Reflexão e
Crítica, 20 (2), 268-276.
McWhirter, E. H. & McWhirter, D. T. (2008).
Adolescent Future Expectations of Work,
Education, Family, and Community : Development
of a New Measure . Youth &
Society, 39 (3), 1-21.
Nurmi, J. E. (2005). Thinking about and
acting upon the future: Development of
future orientation across the life span. (p.
-57) . In J. Joireman, A. Strathman, &
N. J. Mahwah (Eds.), Understanding behavior
in the context of time: Theory, research
and application. Mahwah, N. J.:
Lawrence Erlbaum Associates Publishers.
Nurmi, J. E. (1991). How adolescents see
the future? A review of the development of
future orientation and planning? Developmental
Review, 11 (1), 1-59.
Nuttin, J. E. (1985). Future time perspective
and motivation: Theory and research
method. Hillsdale, N. J.: Lawrence Erlbaum
Associates.
Oliveira, C. O. et al. (2001). Futuro e liberdade:
o trabalho e a instituição escolar
nas representações sociais de adolescentes
. Estudos de Psicologia, 6 (2), 245-258.
Omar, A. et al. (2005). Perspectivas de futuro
y búsqueda de sensaciones en jóvenes
estudiantes: Un estudio entre Brasil
y Argentina. Revista Latinoamericana de
Estudios Educativos, 35 (1-2), 165-180.
Pasquali, L. (1998). Princípios para elaboração
de escalas psicológicas. Revista
Psiquiatria Clínica. 25 (5).
Pasquali, L. (2011). Psicometria: teoria dos
testes na Psicologia e na educação. Petrópolis:
Vozes.
Pilati, R. & Laros, J. A. (2007). Modelos
de equações estruturais em Psicologia:
conceitos e aplicações. Psicologia: Teoria
e Pesquisa, 23(2), 205-216.
Robbins, R. N. & Bryan, A. Relationships
Between Future Orientation, Impulsive
Sensation Seeking, and Risk Behavior
Among Adjudicated Adolescents . Journal
of Adolescent Research, 19 (4), p. 428-
, 2004.
Seginer, R. (2009). Future orientation: Developmental
and ecological perspectives.
NY: Springer.
Sulimani-Aidan, Y & Benbenishty, R. (2011)
Future expectations of adolescents in residential
care in Israel . Children and Youth
Services Review, 33 (7), p. 1134–1141.
Souza, M. A.; Pereira, P. R. F.; Funck, A.
L. & Formiga, N. S. (2013), Consistência
interna e estrutura fatorial da escala de
expectativa de futuro em brasileiros. Boletim
academia paulista de psicologia, 33
(85), 330-353.
Tabachnick, B.G. & Fidell, L. S. (1996).
Using multivariate statistics. Needham
Heights, MA: Allyn & Bacon.
Tellegen, P. J., & Laros, J. A. (2004). Cultural
bias in the SON-R test: Comparative
study of Brazilian and Dutch children.
Psicologia: Teoria e Pesquisa, 20(2), 103
Van de Vijver, F. & Leung, K. (1987). Methods
and data analysis for cross-cultural
research. Thousand Oaks, CA: Sage Publications.