Brincadeira e educação: considerações a partir da pespectiva hitórico-cultural

Autores

  • João Paulo Pereira Barros Universidade Federal do Ceará
  • Francisco Pablo Huascar Aragão Pinheiro Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Brincadeira, educação, teoria histórico-cultural.

Resumo

O artigo visa discutir a função psicológica da brincadeira para o desenvolvimento infantil, tendo em vista seu papel no contexto escolar. Discute-se o jogo protagonizado, no qual a criança subordina suas ações à regras de papéis sociais. Admite-se o desenvolvimento infantil como um processo histórico-cultural. Assume-se o caráter semiótico da cultura, de modo que as interações sociais e o processo de mediação simbólica são essenciais para a constituição do sujeito, destacando-se o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal. A partir deste cenário, discute-se a origem e a função da brincadeira. Tomando a perspectiva histórico-cultural soviética, tem-se que a brincadeira pretende, no nível imaginário, realizar necessidades impossíveis de se efetivarem imediatamente. No que tange ao funcionamento, a brincadeira está implicada com regras e possibilita a criança ampliar suas possibilidades de abstração e de auto-regulação do comportamento. Aponta-se a necessidade de aumentar a interlocução entre a Psicologia e a Educação, pois o tema da brincadeira interessa aos dois campos de saber, considerando-se profícuo aprofundar o enlace entre as questões teóricas trazidas pelo primeiro e a dimensão da lida cotidiana com os brincantes com a qual se depara o segundo.

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Publicado

2012-01-01

Como Citar

Barros, J. P. P., & Pinheiro, F. P. H. A. (2012). Brincadeira e educação: considerações a partir da pespectiva hitórico-cultural. Revista De Psicologia, 3(1), 68–79. Recuperado de http://200.129.40.241/psicologiaufc/article/view/105

Edição

Seção

Artigos