EMANCIPAÇÃO E EDUCAÇÃO: UTOPIAS DO SÉCULO XVI E PROPOSTAS EDUCACIONAIS “INOVADORAS” DA ATUALIDADE.

Autores

  • Vilson Aparecido da Mata

DOI:

https://doi.org/10.29148/labor.v1i6.9300

Resumo

Este trabalho pretende analisar as relações existentes entre o discurso atual sobre a emancipação através da Educação, enunciado pelas propostas educacionais ditas inovadoras, e as obras publicadas no século XVI, como Utopia, de Thomas More, onde a emancipação estava condicionada a uma transformação social profunda. A emancipação, como categoria, foi abordada por Marx em suas obras de juventude, ora como categoria de análise da emancipação religiosa (A Questão Judaica), ora como categoria condicionada pela alienação (Manuscritos Econômico-Filosóficos). Uma Utopia, em determinado momento histórico, aparece como discurso de fronteiras sempre móveis, sempre alguns passos à frente da realidade objetiva. Ela também se constitui como obra crítica ao existente em sua época. A partir desta constatação, propõe-se a análise do discurso emancipatório presente nas propostas educacionais ditas ―inovadoras‖ na atualidade, que atribuem ao poder presente na individualidade, na subjetividade e no protagonismo do aluno a emancipação do homem, desprezando ou desconsiderando a complexidade do contexto histórico social mais amplo. Com esta proposta, pretende-se discutir limites e potencialidades das propostas educacionais ditas ―inovadoras‖.

Biografia do Autor

Vilson Aparecido da Mata

Graduado em Educação Física pela Universidade Estadual de Maringá (1991) e mestre em Educação pela  Universidade Estadual de Maringá (2000). Atualmente é professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

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Publicado

2017-03-25

Como Citar

MATA, Vilson Aparecido da. EMANCIPAÇÃO E EDUCAÇÃO: UTOPIAS DO SÉCULO XVI E PROPOSTAS EDUCACIONAIS “INOVADORAS” DA ATUALIDADE. Revista Labor, [S. l.], v. 1, n. 6, p. 14–31, 2017. DOI: 10.29148/labor.v1i6.9300. Disponível em: http://200.129.40.241/labor/article/view/9300. Acesso em: 9 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos