EMANCIPAÇÃO E EDUCAÇÃO: UTOPIAS DO SÉCULO XVI E PROPOSTAS EDUCACIONAIS “INOVADORAS” DA ATUALIDADE.
DOI:
https://doi.org/10.29148/labor.v1i6.9300Resumo
Este trabalho pretende analisar as relações existentes entre o discurso atual sobre a emancipação através da Educação, enunciado pelas propostas educacionais ditas inovadoras, e as obras publicadas no século XVI, como Utopia, de Thomas More, onde a emancipação estava condicionada a uma transformação social profunda. A emancipação, como categoria, foi abordada por Marx em suas obras de juventude, ora como categoria de análise da emancipação religiosa (A Questão Judaica), ora como categoria condicionada pela alienação (Manuscritos Econômico-Filosóficos). Uma Utopia, em determinado momento histórico, aparece como discurso de fronteiras sempre móveis, sempre alguns passos à frente da realidade objetiva. Ela também se constitui como obra crítica ao existente em sua época. A partir desta constatação, propõe-se a análise do discurso emancipatório presente nas propostas educacionais ditas ―inovadoras‖ na atualidade, que atribuem ao poder presente na individualidade, na subjetividade e no protagonismo do aluno a emancipação do homem, desprezando ou desconsiderando a complexidade do contexto histórico social mais amplo. Com esta proposta, pretende-se discutir limites e potencialidades das propostas educacionais ditas ―inovadoras‖.Downloads
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