A educação e a formação do sujeito potencialmente revolucionário
DOI:
https://doi.org/10.29148/labor.v1i29.85181Palavras-chave:
Práxis político-educativa. Educação. Formação humana.Resumo
A presente exposição parte de uma crítica à educação direcionada pelo currículo formal, que por sua vez se apresenta na escola pública como instrumento de ação para manter objetivos que negam a formação humana integral. Nesse sentido em meio ao contexto de crise estrutural do capital emerge a oportunidade de resgatarmos o método dialético desenvolvido por Marx e Engels a fim de verificar a possibilidade de empreender uma crítica a educação institucionalizada pelos moldes capitalistas. Para contextualizar tal problemática cabe destacar a ausência do proletariado na cena revolucionária, dado o esvaziamento no processo crítico-formativo da classe trabalhadora, sobretudo, quanto ao papel da práxis político-educativa para a formação do sujeito potencialmente revolucionário. Partimos do pressuposto da não restrição de luta apenas pela aquisição do patrimônio do saber acumulado, mas por uma compreensão crítica deste, como instigadora do caráter revolucionário de classe. A discussão teórica contempla uma metodologia com base em um estudo de cunho bibliográfico mediada pelas obras de Marx e Engels, bem como de seus intérpretes e estudiosos.
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