PRIVATIZAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO: IMPACTOS SOBRE O TRABALHO

Autores

  • Maria Soledad Etcheverry

DOI:

https://doi.org/10.29148/labor.v1i1.6678

Resumo

Com a privatização de grandes empresas que compunham o sistema elétrico brasileiro, ao longo da década de noventa, opera-se uma mudança radical no setor, pautada sobre uma nova concepção da energia elétrica. Passava-se de uma visão que considerava a energia como bem social, supostamente presente na ótica de um serviço estatal cooperativo, para outra, que transformava a energia em uma mercadoria, dependente das oscilações da oferta e demanda, comandada pela ótica do lucro.  A partir de 2002, são introduzidas novas modificações no modelo do setor elétrico, visando equacionar o fracasso do processo de privatização que apostou na auto-regulação do setor pelo mercado e que tinha culminado na crise nacional do “Apagão” no ano anterior.  Essas medidas, que a partir desse momento procuram gradativamente viabilizar um sistema misto, de base estatal e privada, recebem novo alento a partir do governo Lula, coroando um processo de transformações desde a década de noventa e gerando impactos significativos sobre o mundo do trabalho no setor.

Biografia do Autor

Maria Soledad Etcheverry

Professora do Programa de Pós-Graduação de Sociologia Política; Profa. do Departamento de Sociologia e Ciência Política. Universidade Federal de Santa Catarina,Brasil.

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Publicado

2017-03-16

Como Citar

ETCHEVERRY, Maria Soledad. PRIVATIZAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO: IMPACTOS SOBRE O TRABALHO. Revista Labor, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 185–199, 2017. DOI: 10.29148/labor.v1i1.6678. Disponível em: http://200.129.40.241/labor/article/view/6678. Acesso em: 9 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos