Uso de EPI’s e principais agravos ocupacionais em discentes de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Piauí

Autores

  • Natália Brito Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias (CCA), Curso de Medicina Veterinária, Campus Agrícola da Socopo, S/N.
  • Siluana Ferreira Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias (CCA), Curso de Medicina Veterinária, Campus Agrícola da Socopo, S/N, Cep: 64049-550, Teresina-PI.
  • Taciana Tenório Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias (CCA), Curso de Medicina Veterinária, Campus Agrícola da Socopo, S/N, Cep: 64049-550, Teresina-PI.
  • Luma Cruz Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias (CCA), Curso de Medicina Veterinária, Campus Agrícola da Socopo, S/N, Cep: 64049-550, Teresina-PI.
  • Sayonara Leal Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias (CCA), Curso de Medicina Veterinária, Campus Agrícola da Socopo, S/N, Cep: 64049-550, Teresina-PI.
  • Lauro Feitosa Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias (CCA), Curso de Medicina Veterinária, Campus Agrícola da Socopo, S/N, Cep: 64049-550, Teresina-PI.

Palavras-chave:

EPI’s, doenças ocupacionais, risco

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar quais os principais riscos podem acometer os estudantes de Medicina Veterinária de uma Universidade Pública do Piauí. Foi utilizado o método de aplicação de questionário, no qual constavam perguntas objetivas sobre uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s) e sobre os possíveis agravos sofridos. Foi observado que 51% (77/150) dos estudantes sofreram algum tipo agravo durante a graduação, sendo os agravos mais frequentes os acidentais, representando 73% (56/77), seguidos pelos biológicos 17% (13/77) e químicos 10% (8/77). Dentro dos agravos acidentais, os mais frequentes foram as mordeduras e arranhaduras, cortes e perfurações, representando 47% (36/77), 20% (15/77) e 6% (5/77) dos agravos respectivamente. Apesar de 100% (150/150) dos discentes terem relatado usar os EPI’s básicos, 71% (106/150) afirmaram nunca ter recebido orientações ou treinamento para o uso correto. Conclui-se que houve uma alta prevalência de agravos nos discentes do curso Medicina Veterinária, o que demonstra que os riscos ocupacionais são uma realidade nesta atividade. Além disso, contatou-se que se faz necessário a implementação de medidas de educação em saúde para uso adequado dos EPI’s.

Palavras-chave: EPI’s, doenças ocupacionais, risco

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Publicado

2021-03-30

Edição

Seção

Ensino