Testagem Para Hiv: Estratégia Para A Prevenção e o Controle da Epidemia

Autores

  • Telma Alves Martins UFC
  • Lígia Regina Franco Sansigolo Kerr Universidade Federal do Ceará
  • Carl Kendall Universidade de Tulane
  • Deborah Gurgel Freire

Resumo

Mesmo diante dos inquestionáveis benefícios do diagnóstico precoce, da infecção pelo HIV, para a melhoria da qualidade de vida das PVHA, países de todas as regiões do mundo ainda apresentam baixas coberturas do teste. Nos Estados Unidos no ano 2000, entre quase 1 milhão de pessoas estimadas de viver com HIV, aproximadamente ¼  pessoas desconheciam seu diagnóstico (CDC, 2003)

A cobertura de testagem na população sexualmente ativa brasileira entre 15 e 64 anos foi estimada em quase 37% em 2008, semelhante à observada em países desenvolvidos (RENZI et al., 2001; CENTERS FOR DISEASE CONTROL PREVENTION, 2008). Analise realizada com dos dados da Vigilância Sentinela Parturientes de 2004 mostrou que a cobertura efetiva do teste de HIV durante a gravidez foi de 52%, porém com desigualdades enormes entre a região Nordeste e a Sul, que apresentaram taxas de cobertura de 24% e 72% respectivamente no Brasil (FRANÇA JUNIOR et al.,  2008). Algumas populações têm apresentado taxas de testagem para HIV na vida, superiores às encontradas na população em geral, como apontam os estudos realizado com HSH (KERR et al., 2013) e profissionais de saúde. (BRASIL, 2003).


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Publicado

2014-12-30