OS PARADIGMAS AVALIATIVOS E AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: DIFERENÇAS ENTRE A VISÃO HEGEMÔNICA E A CONTRA-HEGEMÔNICA
Resumo
Analisar os paradigmas avaliativos permite compreender o percurso histórico no qual a avaliação de políticas públicas foi desenvolvida. Com uma estrutura fortemente caracterizada por traços quantitativos, os primeiros modelos avaliativos se apresentaram como limitados em resolver aspectos sociais. Nos diferentes contextos da avaliação é possível perceber paradigmas mais ou menos contemplativos no que diz respeito à questão social, tendo em vista que muitos foram e ainda são centralizados na busca de resultados e nos interesses das elites dominantes. Nesse sentido, o presente trabalho analisa os paradigmas avaliativos desenvolvidos ao longo da história, considerando seus propósitos e suas influências para a avaliação de políticas públicas brasileiras. A partir de diferentes referenciais teóricos, pretende-se estabelecer uma sucinta e relevante contribuição sobre o cenário das políticas públicas no Brasil, problematizando a dimensão contra-hegemônica como alternativa na superação dos modelos historicamente hegemônicos. Por fim, é importante lembrar que, embora não exista uma forma correta de se avaliar e o modelo avaliativo pode mudar dependendo da política, é necessário que a avaliação considere o texto e o contexto, as particularidades dos sujeitos, as trajetórias e o espectro temporal e territorial. Assim, afirma-se que a Avaliação em Profundidade é uma proposta avaliativa que busca conectar todos esses pontos. Por fim, agradecemos o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP).Publicado
2022-01-01
Edição
Seção
I Encontro de Avaliação Cientifica e Acadêmica
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