AS REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTAS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A SAÚDE PÚBLICA
Resumo
Introdução: Para viabilizar o Direito à Saúde é necessário informar a população sobre a necessidade de reivindicá-lo. A partir disso, em uma geração impactada pelo poder das redes sociais, usá-las como vetor de informações garante a compreensão dos usuários de forma rápida, leve e acessível. A página do DIGESA no Instagram aproxima o internauta da matéria “Direito à Saúde”, promovendo a conscientização sobre o tema. Objetivos: Fomentar a produção científica, no que cerne ao estudo sobre a Saúde Pública Brasileira, compreendendo a falta de informação como um dos gargalos do SUS, fato que enseja na necessidade de quebrar o muro que separa o povo dessa superestrutura construída a partir de 1990. A informação, assim como a saúde, precisa ser democratizada. Método: A análise do engajamento dos leitores pode ser feita pelos índices do próprio aplicativo. Notou-se, por exemplo, que o engajamento era mais expressivo aos finais de semana, foi percebido também que conteúdos em vídeo eram melhor avaliados. Ademais, foi realizada entrevista com 10 internautas, com o objetivo de coletar opiniões para a otimização do conteúdo do projeto. Resultados: A informação ainda está restrita a uma parcela jovem/adulta, com formação universitária e beneficiária de plano de saúde. Com isso, faz-se necessário criar estratégias para que o DIGESA alcance um público plural, visto que, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, em 2019, dos cidadãos que recorreram à Atenção Básica à Saúde, 69,9% eram mulheres, 53,8% não tinham uma ocupação e 64,7% tinham renda domiciliar per capita inferior a um salário mínimo. Isto significa que ampliar o alcance é um desafio, seja pela diversificação dos vetores informacionais seja pela diluição do conteúdo jurídico, tornando-o mais acessível. Conclusão: O público desconhece a ampla cobertura do SUS. Portanto, é crucial alcançar todo o tecido social. Destarte, a conscientização da população sobre o direito à saúde pode ser a melhor arma contra ingerências.Publicado
2021-01-01
Edição
Seção
IV Encontro de Estágios
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