O NOVO CORONAVÍRUS E A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: QUAIS OS CAMINHOS PARA MANTER O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM CRÍTICO E SIGNIFICATIVO?

Autores

  • Raiany Kelly Abreu de Oliveira
  • Ana Alice Lopes
  • Adriano Ferreira Nobre
  • Aldemir Bezerra Santos
  • Luiz Sanches Neto
  • Luciana Venancio

Resumo

Muitos são os significados atribuídos à Educação Física na escola, os quais foram sendo construídos no decorrer do tempo de acordo com as necessidades dos sistemas de ensino e as transformações sociais. Proposições teórico-metodológicas são debatidas para o desenvolvimento de uma Educação Física mais crítica, justa e inclusiva. Assim, um dos desafios da Educação Física escolar na atualidade tem sido buscar métodos coerentes e articulados com os objetivos de ensino, para além das tentativas simplistas e acríticas de alcançar a melhoria dos aspectos biológicos do corpo e o desenvolvimento de suas capacidades físicas. Com isso, busca-se processos educacionais que valorizem o ensino dos elementos culturais presentes na Cultura Corporal do Movimento e que proporcionem discussões e questionamentos nas aulas sobre temas como, gênero, sexualidades, raça, etnia, classe social e outras idiossincrasias que atravessam a sociedade em que vivemos. Com isso, ao iniciar as atividades no Programa de Residência Pedagógica em uma escola pública estadual de Ensino Médio, já em contexto remoto, buscamos propor novas alternativas relacionadas à essas temáticas; proporcionar aos/às estudantes vivências que possam gerar experiências significativas e despertar o senso crítico para novas e melhores perspectivas de leituras do mundo. Inicialmente, a partir de palestras, reuniões, eventos científicos, encontros com o professor preceptor, estudantes da escola e com os(as) professores(as) que coordenam o projeto, identificamos problemáticas que podem ser ressignificadas de forma crítica e colaborativa. Destarte, uma das estratégias a ser utilizada será o planejamento participativo, com a perspectiva de participação ativa e engajamento dos/das estudantes na corresponsabilização com seu próprio aprendizado. Além dessa troca de experiências e expectativas com as realidades da escola, intencionamos compreender e desenvolver a identidade docente e decidir que professor(a) queremos ser.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XIV Encontro de Práticas Docentes