ATIVIDADE ANTITUMORAL DO MASTRUZ: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Autores

  • Denis Francisco GonÇalves de Oliveira
  • Sthefane Gomes Feitosa
  • Thâmara Manoela Marinho Bezerra
  • Karuza Maria Alves Pereira

Resumo

O câncer figura como uma das principais doenças no cenário mundial, sendo a segunda doença com maior índice de mortalidade no Brasil. Devido à relevância dessa patologia, pesquisas têm avaliado o papel antitumoral de vários derivados vegetais. Dentre eles, aqueles derivados de Chenopodium ambrosioides, mais conhecida como “mastruz”. Dessa forma, no presente estudo, buscou-se investigar na literatura a atividade antitumoral de Chenopodium ambrosioides. Para tanto, realizou-se uma revisão integrativa da literatura, nas bases MEDLINE, SCOPUS, EMBASE, LILACS e Web of Science. A estratégia de busca foi construída a partir dos descritores: “Neoplasias”; “Câncer”; “Tumor”; “Neoplasms”; “Neoplasm”; “Chenopodium ambrosioides”; os quais foram combinados entre si com a utilização de “OR” e “AND”. Encontrou-se 117 artigos. Porém, após a aplicação dos critérios de inclusão (últimos 10 anos; em inglês, português ou espanhol) e exclusão (revisões de literatura e duplicados) apenas 08 foram selecionados, tendo sido todos realizados in vitro. Os principais resultados mostram que, em relação aos métodos utilizados para avaliar a citotoxicidade, a maioria dos estudos utilizou o ensaio MTT (75%). A respeito das linhagens de células testadas, identificou-se um total de 12 linhagens tumorais (9 tipos de câncer), tendo sido utilizada principalmente MCF-7 nos estudos (50%) e duas linhagens de células normais (LO2 e MCF-10A). Sobre a extração de C. ambrosioides, apresentaram melhor atividade antitumoral extratos metanólicos, extratos de éter de petróleo, extratos de clorofórmio e o óleo essencial. Ressalta-se que C. ambrosioides provavelmente inibiu a proliferação das células cancerígenas causando dano oxidativo, indução da parada do ciclo celular e apoptose pela via mitocondrial. Com base no exposto, conclui-se que C. ambrosioides provoca dano oxidativo, parada do ciclo celular e apoptose, inibindo assim a proliferação celular in vitro em vários tipos de câncer.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação