CAMARINHA SONIAL: IMPROVISAÇÃO LIVRE E EDUCAÇÃO MUSICAL COMPARTILHADA
Resumo
Este trabalho consiste em apresentar a trajetória da “Camarinha Sonial”, um grupo que tem como opção de estética musical a “Improvisação Livre”, tal como proposta por Costa (2016), e Kollreutter (1988); além de discutir aspectos pedagógicos inerentes à formação do professor de música. O Grupo é integrado por dois violonistas, um contrabaixista, uma thereminista, um clarinetista e um oboísta que trabalham com composições em tempo real, partindo de estruturas pré-definidas (tonais ou não tonais). A “Improvisação Livre” busca romper com as fronteiras impostas pelo ensino tradicional de música, considerando que cada aluno traz consigo uma musicalidade que vai além do fazer musical circunscrito a um instrumento. Levando em consideração o conhecimento que o aluno agrega através de suas experiências históricas, englobando seu nível de conhecimento técnico, desde o nível mais básico até o mais avançado, e explorando novas possibilidades sonoras, é possível trabalhar com improvisação em qualquer âmbito social. Nesse ponto o trabalho se alinha ao pensamento de Paulo Freire (1996), através da busca da autonomia que se constrói a partir do respeito à cultura de cada indivíduo, bem como com as pesquisas sobre Aprendizagem Musical Compartilhada (Matos, 2013). Durante o ano de 2019, o grupo estudou desde propostas sonoras organizadas pelos alunos para a criação musical em tempo real, até aspectos mais sutis e essencialmente humanos como a regência, em que o aluno expôs sua maneira individual para conduzir a improvisação.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
VI Encontro de Cultura Artística
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