A condição de simulacro da ficção moderna no conto As Ruínas Circulares de Jorge Luis Borges

Autores

  • Kleber Kurowsky Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná

Resumo

A ficção assume uma posição bastante singular dentro do campo dos estudos literários. É, simultaneamente, um dos principais pilares de qualquer análise literária e um elemento frequentemente esquecido de ser abordado. Mesmo na contemporaneidade, em que o pacto ficcional é geralmente aceito sem grandes percalços, incluindo os casos em que a ficção assume uma posição fragmentária frente à realidade, abordar a natureza da ficção através da literatura pode ser causa de contensão. Tendo isso em vista, o objetivo deste artigo é analisar o conto “As Ruínas Circulares” (2007) do autor argentino Jorge Luis Borges, com ênfase na maneira com que a narrativa elabora novos pontos de vista acerca da ficção e como o conto aborda os pormenores estéticos e metafísicos do ato de criar uma obra ficcional. Para a construção desta argumentação, partiremos, principalmente, da discussão fundamental sobre a ficção que surge dos textos e correspondências dos autores Henry James e Robert Louis Stevenson, bem como de estudos prévios sobre a obra de Borges.

Biografia do Autor

Kleber Kurowsky, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná

Bacharel em Letras - Português pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal de Santa Maria. Doutorando em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná.

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Publicado

2021-10-01

Edição

Seção

Estudos Literários