Luta armada e mobilização democrática
os repertório de ação coletiva da esquerda brasileira durante e após a Ditadura Militar
Palavras-chave:
Repertórios de ação coletiva; Luta Armada; Movimento EstudantilResumo
Entre as décadas de 1960 e 1970, os países do Cone Sul enfrentaram regimes ditatoriais marcados por repressão e violência, mas também por resistência das esquerdas. No Brasil, o golpe civil-militar de 1964 levou à ascensão de um regime autoritário que durou 21 anos, durante os quais a luta armada se tornou uma das principais estratégias da esquerda contra a Ditadura Militar. No entanto, o artigo argumenta que a posterior sobrevalorização da luta armada acabou ofuscando outras formas repertórios de ação coletiva, como as mobilizações políticas de caráter pacífico que, embora não plenamente bem-sucedidas, contribuíram para a consolidação de uma democracia menos restritiva e para o combate ao Neoliberalismo. O texto propõe uma análise dessas diferentes formas de mobilização, sem hierarquizá-las, destacando o papel do Movimento Estudantil no pós-Ditadura Militar, utilizando-se do conceito formulado de repertórios de ação coletiva de Charles Tilly (1978).
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