ADORNO E A CRÍTICA À ONTOLOGIA FUNDAMENTAL DE MARTIN HEIDEGGER
DOI:
https://doi.org/10.30611/2022n26id81488Palavras-chave:
Ontologia, Theodor Adorno, Teoria CríticaResumo
É propósito deste artigo confrontar criticamente o modo de pensar adorniano expresso na primeira parte da Dialética Negativa, e a ontologia fundamental de Martin Heidegger. Para tanto, iniciamos apresentando o sentido do pensar em Heidegger, que busca, não a explicação das causas, mas as significações do ser. Em seguida discorremos sobre as matrizes fundamentais do pensamento de Theodor Adorno, enquanto desdobramento da tradição marxista, a fim de salientar a fonte principal da posição hegeliano-marxista de Adorno e da escola de Frankfurt. Na sequência, demarcamos a influência do jovem Lukacs para os passos adornianos em prol de uma teoria crítica. Em seguida, apresentamos a filosofia adorniana como crítica às filosofias existentes, especialmente em seu confronto com os conceitos heideggerianos de ser, de existência e de historicidade. O método utilizado foi o hermenêutico das referências: Adorno (1975; 2009; 2003); Heidegger (2002) e comentadores: Lichtheim (1970); Perlini (1975); Rusconi (1968); Stein (1973) e Rocha (2020).
Referências
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