AS INÚMERAS FACES DA VIOLÊNCIA DITATORIAL NA AMÉRICA LATINA NOS ANOS 1960 E 1970
DOI:
https://doi.org/10.30611/2015n7id5186Resumo
O objetivo deste artigo é refletir sobre a violência institucionalizada na América Latina, nos anos 1960 e 1970, tomando como referência os casos de Paraguai, Brasil, Uruguai, Chile e Argentina, que requerem um tratamento analítico, simultaneamente, individualizado e articulado, em que as analogias históricas se mostram úteis, não somente para identificar as similaridades, mas, do mesmo modo, situar as especificidades das experiências autocráticas; adota-se, aqui, um procedimento metodológico que se assenta, fundamentalmente, na revisão da literatura que, direta ou indiretamente, se inclina à análise histórica desse período de afirmação de poderes ditatoriais e de coação militar aberta, considerando os relatos jornalísticos, os estudos históricos e as apreciações políticas e sociológicas acerca do tema; do estudo bibliográfico, e à luz de interpretação teórica de caráter marxista, resulta uma enunciação explícita e ampliada do caráter autocrático e brutal do militarismo, ao tempo que se ratifica a necessidade de uma recuperação crítica dos “anos de chumbo” – e de suas modalidades específicas de violência sob o manto da Doutrina de Segurança Nacional (DSN) - no território latino-americano.Downloads
Publicado
2016-10-06
Edição
Seção
Artigos Fluxo Contínuo
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