A GÊNESE DA POLÍTICA IMPERIALISTA: “A ALIANÇA ENTRE A RALÉ E O CAPITAL” E “O PECADO ORIGINAL DO ACÚMULO ORIGINAL DE CAPITAL” NA PERSPECTIVA DE HANNAH ARENDT
DOI:
https://doi.org/10.30611/2017n10id19932Resumo
O presente artigo pretende analisar o pensamento político, social, histórico e econômico da “evolução dos fenômenos” da “gênese da política Imperialista: “a aliança entre a ralé e o capital” e “o pecado original do acúmulo original de capital” na perspectiva da Hannah Arendt” em diálogo aberto, analítico e reflexivo com os autores modernos e contemporâneos da filosofia, da historiografia, da antropologia, das ciências sociais e da economia, para melhor compreender os significados dos desdobramentos do imperialismo e da “decadência do que sobrou” dos eventos fundamentais dos nossos tempos – as duas grandes guerras mundiais, com a suas perspectivas totalitárias. Sendo assim, o imperialismo e os problemas resultantes das suas propostas sociais, políticas, econômicas produziram “gentes desprovidas de raízes” – a ralé que suplantada pela burguesia que imprimiu o “poder pelo amor ao poder” e da produção ilimitada da “acumulação do capital supérfluo”, que fez emergir as formas decantadas em ebulições de questões permeadas pela violência estatal, racial, policial, ambiental, nacional, ilegal e oportunista no cenário do sistema internacional que atravessa os nossos tempos como questões centrais da “nossa condição humana”, como as instituições políticas públicas que servem de fachadas para os interesses privados que promoveram e promovem a “chantagem econômica” do “domínio total”, da “criminalidade organizada” sem escrúpulo e rotineira contra a população e os cidadãos em suas atividades espontâneas no campo das palavras e das ações.
Palavras-Chave: Imperialismo. Capital. Ralé. Estado. Burguesia
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