IMPLICAÇÕES TAXONÔMICAS DO RECURSO “RAIA” NOS DESEMBARQUES DA PESCA COMERCIAL DE ARRASTO DE FUNDO NA PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DO BRASIL
Taxonomic implications of the resource “ray” in commercial landings of bottom trawl fisheries in Southern Brazil
Resumo
Foi realizado um levantamento das espécies desembarcadas pela frota de pesca de arrasto de fundo de Rio Grande - RS entre os anos de 2001 e 2015. As amostragens ocorreram de modo descontínuo ao longo desse período. O intuito deste estudo foi elucidar a estrutura taxonômica do recurso “emplastro” na plataforma sul do Brasil, uma importante área para a reprodução desse grupo. O conhecimento das espécies que compõem esse recurso é importante para a conservação. Dos 2360 exemplares amostrados, 15 taxa foram identificados no nível de espécie. As espécies mais comuns foram Rioraja agassizii (n = 617; 26,1%), Sympterygia bonapartii (n= 481; 20,4%), Atlantoraja castelnaui (n = 349; 14,8%), Atlantoraja cyclophora (n = 299; 12,7%) e Zapteryx brevirostris (n = 279; 11,8%). Em menor frequência, foram registradas as seguintes espécies: Sympterygia acuta (4,4%), Atlantoraja platana (1,9%), Dasyatis hypostigma (1,4%), Pseudobatos horkelii (0,6%), Myliobatis goodei (0,5%), Gymnura altavela (0,3%), Psammobatis extenta (0,2%), Psammobatis rutrum (0,2%), Psammobatis lentiginosa (0,1%) e Myliobatis freminvillei (0,04%). Houve um predomínio de fêmeas (1258; 53,3%) em relação aos machos (n = 666, 28,2%) e um número considerável de espécimes maduros (n = 545; 23,1%). A modalidade de arrasto parelha foi a mais utilizada (82%) e demonstrou ter maior propensão a capturar espécies de tamanhos médios a grandes.
Palavras-chave: Biodiversidade, By-catch, Conservação de espécies, Elasmobrânquios, Sobrepesca.
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