ESTRUTURA DE COMPRIMENTO DA ICTIOFAUNA EM UM ESTUÁRIO TROPICAL (PERNAMBUCO-BRASIL)
DOI:
https://doi.org/10.32360/acmar.v55i2.71245Resumo
Os estuários são habitats favoráveis à ocupação por diversas espécies de peixes em virtude da disponibilidade de abrigo e alimentação. Entre as diversas ferramentas de gestão de recursos pesqueiros, os estudos baseados em tamanho dos espécimes são úteis para a melhor compreensão da estrutura das comunidades estuarinas e podem ser associados aos aspectos reprodutivos e de seletividade dos aparelhos de captura aplicáveis à mitigação dos efeitos da sobrepesca. No presente estudo, os comprimentos das espécies de peixes capturadas com rede de emalhar foram avaliados espacialmente em um estuário
tropical no estado de Pernambuco, em trechos horizontais (centro e margens) e profundidades (superior, intermediário e inferior) entre julho de 2013 e junho de 2014. Entre as espécies de peixes mais capturadas, a predominância de indivíduos jovens foi maior nas espécies Chloroscombrus chrysurus, Harengula clupeola, Lycengraulis grossidens, Opisthonema oglinum e Anchovia clupeoide, que apresentaram comprimento médio de 6,47 cm, 9,59 cm, 9,93 cm, 11,25 cm e 12,17 cm respectivamente. A exceção foi a Strongylura marina, em que ocorreram indivíduos adultos (42,43 cm). No período de seca, a representatividade de indivíduos maiores ocorreu apenas para a O. oglinum e A. clupeoides, mas esses foram duas vezes menores do que os encontrados na década de 1970. Portanto, há necessidade de implementação de medidas que visem à proteção do estuário do Canal de Santa Cruz, objetivando a preservação dos estoques pesqueiros dessa região.
Palavras-chave: Clupeidae, pesca artesanal, peixes pelágicos, rede de emalhar.
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