ASPECTOS AMBIENTAIS E SOCIOECONÔMICOS DA OSTREICULTURA E CARCINICULTURA MARINHA NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

Environmental and socio-economic aspects of oyster farming and marine shrimp farming in the Northeast Region of Brazil

Autores

  • Josevânia de Oliveira Universidade Federal de Sergipe
  • Edilma de Jesus Andrade Universidade Federal de Sergipe
  • Rosemeri Melo e Souza Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v54i2.62427

Resumo

O estudo objetiva investigar os aspectos ambientais e socioeconômicos da ostreicultura e carcinicultura marinha na região Nordeste do Brasil. Para tal, utilizaram-se pesquisa documental e revisão bibliográfica. Notou-se que o Nordeste, entre os anos de 2013 e 2017, ocupou a terceira posição na produção de ostras, mexilhões e vieiras. A nível estadual, a Bahia, entre 2013 e 2016, manteve-se na liderança e, em 2017, Alagoas passou à primeira posição. Em relação à carcinicultura, o Nordeste destacou-se na primeira posição, sendo responsável por 98,8% da produção nacional em 2017. Entre 2013 e 2016, o Ceará liderou a produção de camarão e, em 2017, o Rio Grande Norte ocupou o primeiro lugar. A ostreicultura e a carcinicultura são relevantes social e economicamente, gerando emprego e desempenhando significante papel na economia do país. Porém, quando não geridas de forma sustentável podem provocar graves problemas ambientais, como eutrofização, contaminação, alteração da biodiversidade aquática, entre outros, mudando toda a hidrodinâmica local e provocando desequilíbrio ecológico. Para que a ostreicultura e a carcinicultura tornem-se menos impactantes e mais rentáveis é necessário planejamento ambiental, realização de cursos de capacitação para os produtores, agregação de valor ao produto, redução de atravessadores, desenvolvimento tecnológico, fiscalização e criação de políticas públicas.

Palavras-chave: ostra, camarão, entraves ambientais, Nordeste brasileiro.

Biografia do Autor

Josevânia de Oliveira, Universidade Federal de Sergipe

Programa de Pós-Graduação Desenvolvimento e Meio Ambiente 

Ciências Ambientais

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Publicado

2021-12-20

Edição

Seção

Revisões científicas