Da niilificação das coisas ou sobre como o mundo da vida chegou a se tornar infosfera: Byung-Chul Han

Autores

Palavras-chave:

Byung-Chul Han. Não-coisas. Mundo da vida. Niilificação. Era digital. Inteligência artificial.

Resumo

Trata-se de recensão crítica de Não-coisas: Reviravoltas do mundo da vida, livro recente do filósofo Byung-Chul Han. Pretendemos apresentar um painel no qual estarão os traços-força da obra. A partir do conceito de “não-coisas” (Undinge), este confessamente apropriado de Vilém Flusser, há indicações de como o nosso mundo é cada vez mais vivenciado como que esvaziado de sentido. A tese é a de que a informática, ao digitalizar a realidade, faz com que esta se torne irreal. Face a isto, temas como mundo da vida, a inteligência artificial, e o digital entram em consideração em vista do conceito de não-coisas.

Biografia do Autor

Roberto Kahlmeyer-Mertens, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Professor associado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Doutor em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Referências

FLUSSER, V. O mundo codificado: Por uma filosofia do design e da comunicação. Tradução de Raquel Abi-Sâmara. São Paulo: Cosac Naivy, 2007.

FROMM, E. Ter ou ser. Tradução de Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.

HAN, B.-C. Não-coisas: Reviravoltas do mundo da vida. Tradução de Rafael Rodrigues Garcia. Petrópolis: Vozes, 2023.

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Publicado

2024-12-31

Edição

Seção

Resenhas