Entre o "estigma" e a "distinção": a representação dos pobres na literatura do século XVIII e XIX.

Autores

  • Ryanne Freire Monteiro Bahia

Resumo

A problemática deste artigo gira em torno da questão já levantada por Joel Rufino dos Santos em Épuras do Social: como os intelectuais podem trabalhar para os pobres. Nossa proposta é observar como os intelectuais dos séculos XIX e início do XX representaram o pobre através da literatura Esse estudo se justifica tendo em vista a necessidade de problemartizarmos e desnaturalizarmos a questão da distinção social e do estigma. Tem como objetivo analisar a representação social dos pobres em obras clássicas da literatura em meados do século XIX e início de século XX. Entre as obras escolhidas como representativas para o presente estudo estão: O Cortiço, de Aloizio Azevedo, Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, e Memórias de um Sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida. Para isso, nos apoiamos nos estudos de Pierre Bourdieu e Erving Goffman. Metodologicamente, seguimos a linha do racionalismo crítico para guiar nossas análises.

Palavras-chave: Imaginário; Pobre; Estigma social.

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Publicado

2015-07-08

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Artigos